Sucessão Empresarial: Uma visão diferente? ou Primordial?
Um tema importante, necessário e atual, pois no Brasil a taxa de mortalidade das empresas familiares é alta no mundo, com cerca de 70% não sobrevivendo à segunda geração, apenas 10% à terceira e 3% à quarta. Para o sucesso, as empresas devem ter um objetivo de longo prazo claramente definido. (Exame, 2016).
Em algumas empresas o tempo entre a origem e a concretização da sucessão muitas vezes chegam a 20, 30 anos.
Uma brilhante sucessão não pode surgir dos burburinhos do dia a dia da empresa, pelo contrário, o empresário deve contemplar a construção deste projeto sempre em ambientes calmos, leves e se possível próximo a natureza. Isto ajuda nos seus apontamentos, necessidades com a junção de sua experiência profissional.
Muitas perguntas irão surgir no trajeto de sucessão: a mais comum e importante “posso ser útil ao desenvolvimento da empresa por mais alguns anos”?
A verdade é que entusiasmo pode vir a mascarar outros sentimentos dentro das empresas, como por exemplo, uma disputa por poder e isto atrapalha bastante o processo de sucessão.
Ainda, como reprogramador biológico, além de coach, cito que haverão outros sentimentos que o gestor terá pelo caminho, como possíveis gastrites, que representam conflitos raivosos, muito comuns nesta profissão, pois são constantemente afrontados ao longo da carreira.
Outro fator determinante para que uma sucessão ocorra com maior tranqüilidade é a readaptação de vida de quem é sucedido, principalmente os gestores que se dedicaram a carreira de maneira integral. Biologicamente o corpo enfrentará vários desafios, além do emocional, é claro.
É determinante que o estado de espírito de quem será sucedido também seja orientado para um afastamento cadenciado, com ações bem elaboradas, tais como não aumentar responsabilidades dentro da função, fazer evoluir as demais gerências da empresa e até mesmo dando mais autonomia ao escalão operacional.
O gestor que sairá de cena deverá refletir e buscar entendimento em um sentimento óbvio sob o ponto de vista biológico, um possível conflito de perda de território, que para alguns gestores, tratam seu cargo como propriedades mesmo. Acredite, este conflito podem gerar alguns tumores (aumento de massa), necroses (úlceras) em alguns órgãos. Nosso corpo tem o que é necessário para a cura, basta entender e porque não já refletir sobre isto.
Por isto que a preparação biológica, sistêmica e emocional deve ser levada a sério em uma sucessão. Adiciono a isto também um conflito de auto desvalorização, o que também pode vir à tona se o processo por exemplo venha a ser conduzido de forma não profissional. O sucessor pode vir a sentir-se desvalorizado mediante sua posição e presença já ser considerada obsoleta.
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Esta pensando em suceder ou ser sucedido, talvez eu possa lhe ajudar.
Espero que tenha feito sentido para você como fez para mim.